Uma das luvas de Michael Jackson, um símbolo do cantor, foi vendida por quase US$ 200 mil (R$ 414 mil) esta semana em Los Angeles. Bordada com cristais de Swarovski, o item obteve o recorde de maior preço pela memorabilia do Rei do Pop.
"Michael Jackson quebrou seu próprio recorde na terça-feira quando a luva foi vendida por mais de 199 mil dólares, um dos preços mais altos alcançados por esta luva única", informou a casa de leilões de Beverly Hills.
Michael usou a luva incrustada com cristais negros na entrega dos prêmios American Music Awards, de 1984, quando foi premiado por "Thriller", que ainda é o álbum mais vendido de todos os tempos.
O superastro originalmente deu a luva a um menino que sofria de uma doença terminal, durante uma visita organizada por uma instituição de caridade, acompanhada de um livro com três autógrafos e uma mensagem, que dizia: "Minha luva original, com amor, MJ".
Em 2010, uma luva branca enfeitada com contas pertencente a Michael Jackson foi vendida por US$ 192 mil em um leilão em Las Vegas no primeiro aniversário da morte do Rei do Pop.
Também foram arrematadas no leilão uma das jaquetas usadas pelo cantor em "Beat It", durante a turnê Victory, vendida por US$ 84,4 mil.
Leandro Lapagesse, considerado o maior colecionador de objetos do Rei do Pop da América Latina, fala no programa do Roberto Justus como as acusações contra Michael Jackson não abalaram sua admiração pelo Rei do Pop, e que tem orgulho de ser fã do Michael Jackson.
São Paulo recebe um leilão de itens raros de artistas internacionais. São 131 objetos, entre pôsteres e fotos autografadas, discos, ingressos de show e itens que pertenceram aos artistas. O preço inicial varia de R$ 150 a R$ 27 mil, sendo o item mais caro é um conjunto com um disco de platina, cassete e CD, "Thriller" de Michael Jackson.
O leilão acontece no Hotel Unique, na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 4700, São Paulo.
Após três anos do falecimento do Rei do PopMichael Jackson, sua família passa por novo momento triste. Joe Jackson, pai de Michael, está internado em estado grave num hospital de Las Vegas. Ele corre sério risco de morte. Pessoas próximas a família contam que Joe vem lutando, nos últimos quatro meses, por uma recuperação. A causa ainda não foi divulgada. Uns até dizem que o empresário adoeceu por conta de toda a confusão com relação à herança de Michael.
A cantora Lady Gaga adquiriu em um leilão no fim de semana 55 itens que pertenceram ao Rei do PopMichael Jackson, disse a casa Julien's Auctions após a venda que arrecadou mais de 5 milhões de dólares, dos quais parte será destinada a fins beneficentes.
O leilão, realizado em Beverly Hills, tinha 465 lotes de itens relacionados a várias fases da carreira de Michael, inclusive trajes e objetos cênicos usados em shows e clipes.
Entre os destaques estavam uma jaqueta usada na turnê "Bad" (240 mil dólares), um par de luvas brancas (192 mil dólares) e outra jaqueta, feita para a Pepsi (68 mil).
Depois do leilão de domingo, Lady Gaga contou no Twitter que "As 55 peças que eu recolhi hoje serão arquivadas e cuidadas por especialistas no espírito e amor de Michael Jackson, da sua bravura e dos seus fãs no mundo todo".
Os trajes, criados por Dennis Tompkins e Michael Bush, de Los Angeles, e depois dados pelo cantor aos próprios estilistas, já haviam sido expostos neste ano em uma turnê mundial que passou pela América do Sul, Europa e Ásia.
O leilão superou amplamente sua estimativa prévia, que era de arrecadar 1 a 2 milhões de dólares.
Hoje faz 30 anos que o álbum Thriller foi lançado. Ele é o sexto álbum de estúdio de Michael Jackson. Thriller explora gêneros como o pop, soul, R&B, rock e o pós-disco. As sessões de gravação ocorreram entre abril e novembro de 1982, nos Estúdios Westlake, em Los Angeles, Califórnia, com um orçamento de US$ 750 mil, e o auxílio do produtor Quincy Jones. Michael compôs quatro das nove faixas de Thriller. Em pouco mais de um ano, o álbum se tornou, e continua a ser, o Álbum Mais Vendido e Bem Sucedido de Todos os Tempos, com vendas estimadas por diversas fontes entre 110 e 170 milhões de cópias mundialmente, figurando ainda como o Álbum Mais Vendido da História dos Estados Unidos. Sete das nove canções do álbum foram lançadas como singles, e todas chegaram às dez primeiras posições da Billboard Hot 100, parada de sucessos da revista americana Billboard. O álbum conquistou um recorde de sete prêmios Grammy em sua edição de 1984. O livro Guinness dos Recordes o lista como o mais vendido da história, adquirido por mais de 140 milhões de pessoas até 2006.
Thriller solidificou o status de Michael Jackson como o Maior Popstar de Todos os Tempos, e lhe permitir derrubar barreiras raciais através de suas aparições na MTV e encontros com o presidente americano Ronald Reagan, na Casa Branca. O álbum foi o primeiro a usar com sucesso o videoclipe como ferramenta promocional, os videoclipes de "Thriller", "Billie Jean" e "Beat It" eram exibidos constantemente na MTV, e foram considerados "extremamente inovadores" e "altamente a frente de seu tempo" para a época.
Em 2001 uma edição especial do álbum foi lançada, que contém entrevistas adicionais (em áudio), uma gravação demo de "Billie Jean", e as canções "Someone In The Dark" e "Carousel". Em 2008 o álbum foi relançado como Thriller 25, com remixagens nas quais participaram artistas contemporâneos, uma canção inédita e um DVD.
Thriller ficou na vigésima posição da lista dos "500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos" feita pela revista Rolling Stone em 2003, e foi classificada pela National Association of Recording Merchandisers na terceira posição de sua lista de 200 Álbuns Definitivos de Todos os Tempos. O videoclipe de "Thriller" foi preservado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos no seu Registro Nacional de Gravações, por ser considerado "culturalmente significativo". O álbum também foi incluído na lista dos 200 álbuns definitivos feita pelo Rock and Roll Hall of Fame.
Em outubro de 1982 foi lançado o primeiro single do álbum "The Girl Is Mine", uma parceria de Michael Jackson com Paul McCartney, que foi vista como uma má escolha e levou alguns a crer que o álbum seria uma decepção, e as especulações de que Michael estava se virando para o público branco. E então aconteceu "Billie Jean". Sombria e cadenciada, conforme padrões de produção de Quincy Jones, "Billie Jean" usava a mesma batida rítmica dos predadores em suas incursões de caça. Essa canção perturbadora foi escrita por Michael com base no tema de uma garota que o acusa de ser o pai de seu filho.
Ironicamente, Quincy não queria incluir aquela faixa em Thriller. Não a considerava forte o bastante para estar naquele repertório. Michael acreditava tanto na música que ele e Quincy tiveram várias discussões pesadas a respeito de seu mérito. Na realidade, a relação entre Michael e Quincy desandou rapidamente durante a gravação de Thriller, especialmente quando o maestro não quis incluir nos créditos o nome de Michael como coprodutor das faixas "Billie Jean" e "Beat It". As faixas demo que Michael tinha gravado das duas músicas, antes de Quincy começar a trabalhar nelas, tinham quase que exatamente o mesmo som que na edição final. Michael achava apenas uma questão de justiça que fosse citado como coprodutor, e que também recebesse os royalties devidos. Para a sua grande decepção, Quincy discordou.
Uma análise mais aprofundada de Thriller revelava um trabalho de construção ambiciosa, que se expandia em algumas direções. "The Girl Is Mine", uma canção suburbana calma e convencional, era a própria antítese da turbulenta e desordeira "Beat It", uma composição altamente energizada de Michael, na qual ele intensifica o estilo R&B acrescentando uma sonoridade Rock and Roll bem mais pesada. A faixa contava com a participação de Eddie Van Halen, da consagrada banda de rock Van Halen, solando na guitarra.
Por outro lado, se o funk "Wanna Be Startin' Somethin'" parece mais um primo distante das canções "Don't Stop 'Til You Get Enough" e "Working Day and Night" de Off The Wall", a semelhança existia porque Michael as havia composto no mesmo período. Em "Wanna Be Startin' Somethin'", recorrendo a um baixo agressivo e muita percussão, Michael revelava de maneira explícita como se sentia em relação a intrigas por bebês indesejados. A parte central da canção, um refrão que lembrava a língua suaíli, dava ao ponto alto da faixa um sabor nitidamente internacional.
Havia outros destaques: a melancólica e introspectiva "Human Nature", escrita por Steve Porcarro e John Bettis, era uma expansiva pop-balada cuja incrível musicalidade a tornava imune ao risco de soar melosa. O funk"PYT" (abreviatura de "Pretty Young Thing"), escrito por James Ingram e Quincy Jones, e a ardente balada "The Lady In My Life", de Rod Temperton, eram ambas tentativas de deixar mais marcada a linha R&B de Thriller.
A faixa-título, "Thriller", era seu próprio animal. A letra falava da imensa fascinação de Michael pelo sinistro e o sobrenatural. Na verdade Michael escreveu e compôs a canção "Starlight" em 1981 para que não apenas fosse incluída em seu próximo álbum solo, mas para que fosse sua faixa-título. Entretanto, o compositor Rod Temperton ao ouvir a faixa, refez a letra, mudando completamente a canção em termos líricos, mas mantendo o arranjo e a melodia composta por Michael. A canção então passou a se chamar "Thriller", e Michael gostou tanto da letra e da áurea de mistério em torno dela, que decidiu mudar completamente o conceito de seu próximo álbum de estúdio solo, que passou a se chamar Thriller. A letra incluía excitação e intriga, e terminava com um rap magistral de Vincent Prince, o mestre do macabro.
Com Thriller, Michael e Quincy tinham conseguido produzir faixas muito bem engrenadas de pop, soul e funk, cujo brilho musical era capaz de agradar praticamente a todo mundo. Contudo, ninguém no mundo do show business esperava que o público reagisse tão maciça e literalmente à sedução daquele disco. Em algum momento, Thriller parou de ser visto como artigo de entretenimento, no mesmo nível de revistas, brinquedos, ingressos de cinema, e começou a ser vendido como artigo de uso doméstico. No seu auge, a CBS relatou que eram vendidas perto de 500 mil cópias do álbum por semana.
Perto do final de 1983, Thriller já tinha vendido o excepcional número de 13 milhões de cópias nos Estados Unidos, e quase 22 milhões no mundo todo. Até essa época, o disco de maior vendagem de todos os tempos tinha sido a trilha sonora original de Saturday Night Fever, cujas vendas mundiais alcançaram 25 milhões de cópias desde 1977, ano do seu lançamento. Em pouco tempo, Michael superaria essa marca.
No final, esse disco acabou registrando o inacreditável volume de 50 milhões de cópias vendidas em nível mundial. Por 37 semanas consecutivas, ocupou o primeiro posto das listas da Billboard, o que foi sensacional. Na Grã-Bretanha, também foi número um das paradas, onde permaneceu em destaque por uma incrível série de 168 semanas!
Quanto mais Thriller era executado, e possivelmente foi o disco mais tocado de todos os tempos, tanto no rádio como no âmbito particular, melhor parecia que ficava. Michael e Quincy tinham atingido seu objetivo: para muitos ouvintes, brancos, negros, pseudointelectuais, fãs de heavy metal, jovens adolescentes, pais de família, Thriller era o disco perfeito; todas as faixas eram exemplos consumados da produção musical pop, em que cada arranjo e cada nota tinham sido colocados da maneira mais precisa. Esse feito tornou Michael mais que um herói; a indústria fonográfica promoveu-o a um patamar ainda mais elevado, que beirava a santificação. As vendas fenomenais de Michael, entretanto, junto com seu indiscutível talento, terminaram por estabelecer um novo padrão de excelência com Thriller.
Joe Jackson, o pai de Michael Jackson, foi internado em um hospital de Las Vegas na noite desta quarta-feira, 28, após sofrer um acidente vascular cerebral.
Angel Howansky, um porta-voz da família, teria dito que Joe de 84 anos teve um derrame considerado leve, e que quando começou a sentir sintomas como dores de cabeça e dificuldades para andar, estava lúcido o suficiente para ligar a um amigo e pedir ajuda. Segundo ele, Joe passa bem e deve ter alta na hoje, sexta-feira (30).
Katherine, a esposa de Joe, foi visitá-lo em Las Vegas. Atualmente ela mora em Los Angeles, onde cuida dos netos Prince, Paris e Blanket desde que Michael morreu.
O filho mais velho de Michael Jackson, Prince, de 15 anos, adora fazer filmes caseiros e histórias improvisadas com seus parentes e decidiu que quer tentar uma carreira na produção de filmes depois de ver 007 - Operação Skyfall, a mais recente aventura de James Bond.
O tio de Prince, Jackie, contou:
"Prince está sempre em torno da casa com sua câmara de filmar, fazendo filmes caseiros com todas as sobrinhas e sobrinhos. Eles ficam juntos o tempo todo fazendo filmes, é tudo o que eles fazem. Isso é o que ele quer ser, um diretor. Então, eles fazem suas próprias fantasias e suas próprias maquiagens em casa".
Referindo-se a Prince, sua irmã Paris, 14, e seu irmão, Blanket, 10, ele acrescentou.
"Eles viram o último James Bond. Adoraram quando saíram da sala de cinema. Isso é o que eles gostam de fazer, ver todos os filmes, e não importa o que seja, eles amam James Bond."