Depois de quatro anos da morte de Michael Jackson, o médico
Conrad Murray, julgado culpado pelo falecimento do cantor, falou pela primeira
vez sobre o caso em entrevista para o canal norte-americano CNN.
“Ninguém se responsabilizou por nada do que fez a ele, mas
porque eu estava no lugar errado e na hora errada, estou aqui (na prisão)“,
lamentou.
Após a análise do corpo de Michael feita por um legista, o
resultado acusou como causa da morte a aplicação de uma combinação letal entre
sedativos e o anestésico Propofol, que Conrad admite ter usado no Rei do Pop.
“Por volta de 10h40 daquele dia, depois de ele pedir
chorando, eu aceitei aplicar uma injeção lenta de 25 miligramas. Era muito
doloroso ver aquele homem prestes a perder todo seu potencial, seu império e
sua fortuna”, contou.
Garantindo ser inocente, o médico disse que, apesar da
conduta inadequada, suas intenções eram boas.
“Tudo que fiz foi tentar ajudar um amigo que encontrei em um
estado devastador. Por isso, fiz tudo que era possível para auxiliá-lo. Não foi
uma tarefa fácil, mas eu não desisti do meu amigo.”
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