quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

BIOGRAFIA: ERA BAD


Em 1985, Michael Jackson adotou Bubbles, um chimpanzé de três anos de idade salvo de uma clínica de pesquisa de cãncer no Texas. Ele vestia Bubbles com o mesmo estilo de roupas militares do seu figurino.Levava-o a festas e coletivas de imprensa, e afirmava que tinha ensinado a ele o Moonwalk.
Se o relacionamento de Jackson com McCartney estava na geladeira, ele tinha a disposição várias outras celebridades que faziam fila para ficar sob suas luzes e se beneficiar do glamour por associação. Assim é Hollywood. Encantado com astros clássicos “da old-school”, ele se dedicou a cair nas graças de vários deles, de Elizabeth Taylor (que se tornou sua grande amiga) a Ava Gardner, de Marlon Brando a Robert de Niro, de Gregory Peck a Charlton Heston, de Jane Fonda a Andy Warhol e a Sophia Loren. Ronald Reagan uma vez ligou para ele para bater um papo. “Talvez – ironizou Brando – ele precisasse de conselhos de Michael sobre como governar o planeta”.
Por fim, em meio a toda a agitação, Michael conseguiu se concentrar para gravar a sequência do poderoso Thriller. As gravações ocorreram entre novembro de 1986 e julho de 1987 (com “Another Part Of Me” tirada de uma gravação feita em 1985). Bad foi lançado no último dia de agosto de 1987, cinco anos depois do arrasador Thriller.
A máquina promocional passou a funcionar a pleno vapor, e Bad foi direto para o topo da parada da Billboard e ali ficou por seis semanas. Ele foi o primeiro álbum da história a produzir seis singles que chegaram ao 1º lugar. Foi especialmente bem no Reino Unido (onde permaneceu entre os dez mais vendidos de todos os tempos). O vídeo-acontecimento para a faixa título, que ultrapassou a qualidade dos videoclipes de Thriller, foi um épico de 17 minutos dirigido por Martin Scorsese. Bad vendeu mais de trinta milhões de cópias – não tantas quanto o singular Thriller, mas com facilidade suficiente para colocá-lo bem alto na lista dos mais vendidos de todos os tempos. Como declarou a revista Rolling Stone, aquele era um trabalho ainda melhor do que Thriller, “mais rico e mais sexy”. “As comparações com Thriller não têm importância, exceto esta: mesmo seu uma gravação que marcou época, como ‘Billie Jean’, Bad é um disco melhor.” “Bad é a obra de um cantor-compositor talentoso, com sua própria agenda estética enviezada e a proeza técnica de realizá-la”, escreveu o crítico Davitt Sigerson.
Em termos de imagem, os visuais reinventaram Jackson. Bem longe do ídolo adolescente que brilhava de tão limpo, ele agora se apresentava como um dançarino meio punk e sacana, trajando calças de couro justas e atraindo a atenção do público com a mão na virilha. (Esta não foi sua alternativa preferida: ele esperava uma imagem bem mais suave e élfica, mas a gravadora CBS fez pé firme. “O disco se chama BAD [MAU]”, gritou o chefão Walter Yetnikoff).
A grandiosa turnê mundial para divulgar o novo trabalho contou com 123 shows lotados, assistidos por 4,5 milhões de pessoas. Na época, Bad era a maior máquina de fazer dinheiro de todos os tempos, gerando 125 milhões de dólares. Michael quebrou outro recorde, com 7 shows lotados diante de uma multidão de meio milhão de pessoas no Estádio de Wembley, em Londres (1,5 milhão de pessoas tentaram comprar ingressos). John Peel, escrevendo para The Observer, chamou o show de “estupendo... parecendo uma pantomima futurística e tecnológica”. A revista Forbes, em 1987, classificou Jackson como o maior showman do mundo.
Sem fazer muito alarde, Jackson doou milhões de dólares para hospitais infantis, orfanatos e outras instituições de caridade, ao mesmo tempo em que crianças pobres eram convidadas a assistir aos shows de graça. (Na segunda metade da década de 1980, Jackson doou outras 300 mil libras para o United Negro College Fund. Toda a renda do single “Man In The Mirror” também foi para fundos de caridade). E ainda assim, apesar do público gigantesco, os paradoxos da natureza de Jackson permaneciam. Quincy Jones disse: “O Michael consegue ir e fazer um show para 90 mil pessoas, mas se eu pedir que ele cante uma música para mim, tenho de me sentar na poltrona, com as mãos cobrindo os olhos, e ele vai se esconder atrás do sofá. Ele é incrivelmente tímido”.
O álbum Bad produziu uma fila de sucessos internacionais: “Bad”, “The Way You Make Me Feel”, “I Just Can’t Stop Loving You”, “Dirty Diana”, “Man In The Mirror”, “Smooth Criminal”, “Liberian Girl”...
O próprio Jackson escreveu nada menos do que nove das onze faixas (se for incluída a liricamente autobiográfica “Leave Me Alone”, que foi acrescentada ao CD lançado em 1988 como bônus). Ele vinha documentando idéias desde o fim de sua última turnê com os Jacksons, em 1984. “Another Part Of Me” havia sido usada no projeto Captain EO, de 1986. Nesta que seria a última de suas três colaborações com Jackson, Quincy Jones ajudou-o a reunir seu excesso de melodias e letras não terminadas em um álbum de tamanho convencional. Apenas duas músicas foram de outros compositores. “Just Good Friends”, em que Stevie Wonder cantava com Michael, era de Graham Lyle e Terry Britten, enquanto que a adaptação gospel “Man In The Mirror” foi creditada a Glen Ballard e Siedah Garrett. Uma canção chamada “Streetwalker” quase foi para o disco, mas caiu fora na última hora quando o empresário Frank DiLeo votou por ”Another Part Of Me”.
“I Just Can’t Stop Loving You” foi o primeiro single surpreendentemente suave de Bad. Os dois vocalistas (Michael e Siedah Garrett) estavam em plena forma. A faixa título que chamava bem mais a atenção veio em seguida. Jackson tinha agora um novo coordenador de marketing, Bob Jones, que havia trabalhado para a Motown, e seu trabalho se fez notar. Quando o especial de TV – Michael Jackson: A Volta da Magia – foi ao ar, tornou-se o sexto programa mais assistido da semana. E então vieram as filmagens do videoclipe de Bad.
Seria possível que ele se igualasse à obra de gênio cinematográfico que havia anunciado a chegada de Thriller? Com Martin Scorsese à frente, os dados foram lançados. Scorsese certamente era famoso por filmes clássicos, como Taxi Driver e Touro Indomável, além de ser fã da música. As filmagens duraram mais de seis semanas, e uma locação externa foi escolhida: a estação de metrô Brooklyn Hoyt Schermerhorn. Trata-se na verdade de um curta-metragem que começa em preto e branco, com Jackson fazendo o papel de um garoto que saiu do gueto para continuar seus estudos e que agora não se adapta à sua turma ao voltar para casa. “You don’t down with us no more!” [Você não é mais um de nós!], provocam seus ex-companheiros. “You ain’t down!” [Você não é daqui de baixo!], “You ain’t bad!” [Você não é mau!]. Então o preto e branco fica colorido e Jackson começa a cantar e dançar, usando roupa de couro preto e fivelas, paramentado como um motoqueiro selvagem, além de correntes e luvas sem dedos, distribuindo paz e unidade entre os garotos da rua. Jeffrey Daniel, um antigo amigo de Moonwalk de Michael, estava entre os extras, assim como o futuro astro do cinema Wesley Snipes. Daniel afirmou então que West Side Story havia sido mais uma vez a principal fonte de inspiração de Michael. A filmagem continuou no Harlem.
Muitos adoraram o vídeo, que custou dois milhões de dólares, e o impacto foi imediato. Michael era o tema principal de todos os programas de TV. Bad disparou nas vendas.  “The Way You Make Me Feel” foi outro vídeo intenso em escala, orçamento e postura. Foi estonteante perceber como Michael se apresentava tão “romanticamente conectado” à figura de sua parceira, Tatiana Thumbtzen, uma dançarina nascida na Flórida. Ela havia vencido centenas de outras concorrentes para conseguir o papel. No livro em que conta suas memórias, declarou ter tido uma paixão não correspondida por seu patrão. O beijo da dupla no palco do Madison Square Garden, em Nova York, fez com que os jornais passassem a chamá-la de a “Garota de Michael”. O empresário Frank DiLeo ficou zangado com ela – afinal, Michael jamais havia sido visto sendo beijado por uma garota antes – mas ela afirmou que Katherine Jackson havia lhe dado “um grande abraço”. Ela acha que passou a ser vista com maus olhos pela equipe de segurança, e acabou despedida da turnê para ser substituída por uma “alpinista” chamada Sheryl Crow. Não demorou muito para a imprensa, com sede de notícia, passar a dizer que Michael e Crow estavam namorando. Tatiana acabou ficando com Prince.
Quando “Dirty Diana” chegou ao topo das paradas, correu o boato de que a estreita relação deste soft-metal com “Beat It”, que apresentava um solo de guitarra de Steve Stevens, grande amigo de Billy Idol, era para a princesa Diana. Stevens, imaginando por que Eddie Van Halen não havia sido chamado, não encontrou a resposta, mas comentou sobre sua gravação. “Toquei uma série de solos e ele gostou do primeiro. No final, foi o que eu também escolheria. Ele parecia se guiar mais pela emoção do que pela técnica, que é como eu sempre costumo agir.”
O filme Moonwalker, de Michael Jackson, foi claramente lançado com o objetivo de se tornar a cereja do bolo de 1988. O filme de 93 minutos incluía interpretações de “Smooth Criminal” e “Leave Me Alone” (cada uma dessas músicas também teve seu videoclipe promocional à parte) além de “Speed Demon”. Seu clímax era uma versão para a música dos Beatles “Come Together”. Dirigido por Colin Chilvers (“Eu esperava que fosse difícil – disse Chilvers – e foi. Michael é perfeccionista”) e Jerry Kramer. Moonwalker é uma mistura surreal de filmagens de show ao vivo, vídeos, biografia de Jackson, animação e uma fantasia críptica, levemente sobrenatural, trazia Joe Pesci (dos filmes de Scorsese O Touro Indomável e Os Bons Companheiros), Sean Lennon, de doze anos (filho de John Lennon e, por algum tempo, o mais recente amigo de Michael), como um “menino perdido”, e, naturalmente, Jackson.
Moonwalker foi claramente orientado para os seus “fiéis seguidores”. Elizabeth Taylor e Mick Jagger podiam ser vistos rapidamente. Jackson havia sonhado em lançar Moonwalker nos cinemas de todo o mundo, mas questões financeiras, já naquela época, deixaram claro que faria mais sentido financeiro lançá-lo diretamente em vídeo.
E novamente Michael conseguiu emplacar um sucesso gigantesco, número um nas paradas de vídeo da Billboard por 22 semanas. Quando caiu para o segundo lugar, seu sucessor foi Michael Jackson: The Legend Continues. Bad permaneceu muito tempo como o segundo melhor álbum de todos os tempos.
O livro Moonwalker, uma coletânea controlada e idealizada de memórias e pensamentos vagos, teve o pontapé inicial da ex-primeira dama e viúva de John Kennedy, Jacqueline Onassis. Na época, ela era editora de celebridades para a Editora Doubleday, de Nova York. A Doubleday sabia que ninguém, por mais famoso que fosse, deixaria de se impressionar quando enviassem Jackie para convencê-los a contar suas histórias. Ela insistiu com Michael que os fãs de todo o mundo adorariam ouvir suas histórias. Ele retrucou que sua vida ainda estava no começo. “Seja simplesmente Peter Pan – ela disse – é só o que você precisa fazer.”
Ela persistiu e o convenceu, enquanto os dois comparavam suas estratégias para evitar os paparazzi. Apesar de a maioria dos críticos observarem que o livro não revelava segredos, Jackie assim se manifestou sobre sua obra de amor: “Para muita gente, Michael Jackson parece uma personalidade indefinível, mas para os que trabalham com ele, ele não é. Esse talentoso artista é uma pessoa sensível, afetuosa, engraçada e com grande percepção. O livro Moonwalker oferece uma visão impressionante da relação de Michael Jackson com seu trabalho, uma visão do artista em reflexão”.
Alguns trechos do livro expressam a solidão de Michael quando criança, e um misto de orgulho e confusão como adulto. Os capítulos mais francos fazem uma confissão de sua infância tumultuada e nos provocam com relatos de sua vida com uma parcela de vinte por cento do Jackson 5. Na verdade, ele acabou telefonando ao pai para pedir desculpas pelas revelações. Também deixou registrado ali que ele havia feito duas cirurgias rinoplásticas. O livro, dedicado a Fred Astaire, liderou a lista dos mais vendidos do New York Times, alcançando meio milhão de cópias em 14 países.
Michael ainda era reverenciado e aclamado por milhões de fãs espalhados pelo mundo. Michael ganhou o Brit Awards por Melhor Artista Internacional Masculino e Melhor Vídeo (“Smooth Criminal”), enquanto o American Music Awards ungiu “Bad” como melhor single de Soul/R&B.
Bad continua como um dos mais admirados e dinâmicos álbuns já realizados e, para muitos fãs, é seu melhor trabalho. (Em 2001, uma edição especial foi lançada com três novas canções e um novo encarte com as letras das músicas e fotos inéditas). “Man In The Mirror”, com seu incrível estado de espírito emotivo, dramaticidade e agilidade vocal, pode não ter sido seu maior sucesso ao ser lançado, mas após a triste notícia de junho de 2009, foi a canção passional que, mais do que “Thriller”, mais até do que “Billie Jean”, parecia captar o seu sentimento e servir como prova de dons nada mundanos do cantor.
À medida que a década de 1980 ia chegando ao fim, Michael Jackson ainda demonstraria ter muitas cartas na manga, e um baú de novidades grardado a sete chaves.
Batendo muitos recordes, sua turnê mundial de Bad (Bad World Tour) estava a todo vapor, elevando ainda mais o seu cartaz a um nível acima de Thriller. Pessoas em todo o planeta queriam conferir de perto um pouco da criatura quase mítica que haviam apenas vislumbrado naqueles vídeos que foram verdadeiros divisores de águas; elas queriam ver os movimentos e ouvir a sua voz ao vivo. “Para diferentes pessoas, tornar-se adulto pode ocorrer em diferentes idades – afirmou o próprio Jackson – e agora estou mostrando ao mundo que sou o homem que sempre quis ser.”
Não restava dúvida de que sua música tinha agora uma pegada mais áspera e dura, e isso também transparecia na escolha de figurinos e nas apresentações mundo afora. No palco, combinados à voz e aos passos suaves, havia poder e agressividade. O show utilizava lasers e truques mágicos, e Michael mostrava seu gosto pela ilusão teatral, o que pode explicar sua amizade com Uri Geller e com David Blaine. Ele aparecia pendurado por um guindaste, bem acima da multidão, boa parte da qual acreditava estar vendo um homem voar. Seus 7 shows espetaculares no Estádio de Wembley contaram com o príncipe Charles e com a princesa Diana na platéia. Michael brincou com Charles, cuja mãe ele havia conhecido nos camarins, quando ainda era membro do Jackson 5: “Posso lhe dar algumas aulas de dança”. “Sim – Charles respondeu, sorrindo – sou um tanto desajeitado no salão de baile”. Jackson até considerou tirar “Dirty Diana” do repertório, para não correr o risco de ferir o protocolo, mas acabou deixando-a. a reação de Diana foi positiva. 

Ela levantou e dançou. Charles não. "Fiquei muito entusiasmado por conhecer o casal real", contou Jackson aos repórteres. “Estou muito, muito contente por eles terem vindo me ver no palco. Achei a princesa maravilhosa”. Contam que ele e Diana se falaram pelo telefone várias vezes depois, compartilhando estratégias para evitar os paparazzi, discutindo roupas e estilo. Mais tarde, ele diria da malfadada princesa: “Em meu coração eu dizia: ‘Eu amo você, Diana! Brilhe! Brilhe para todo o sempre porque você é a verdadeira princesa do povo!’”. Ao saber da sua morte, em 1997, ele confidenciou: “Eu vim abaixo. Fiquei tão arrasado que cheguei a desmaiar. Cancelei meu show porque simplesmente não conseguiria cantar e dançar. Caí no choro e chorei por várias semanas. Ela me tinha como confidente. Ela se sentia caçada e emboscada, tal como eu me sinto”.
Elizabeth Taylor ícone do cinema que havia começado a trabalhar também muito jovem, uma vez comentou sobre o interesse de Jackson em conhecer outras celebridades duradouras: “Ele é muito curioso e quer aprender com as pessoas que sobreviveram... que aguentaram a parada. Ele não é realmente deste planeta. Se é excêntrico é porque é grande demais. O que é um gênio? O que é uma lenda viva? O que é um mega-astro? È Michael Jackson. E quando você acha que já o conhece, ele te surpreende. Não há ninguém que chegue perto do que ele é. Ninguém consegue dançar assim, escrever letras como essas, ou causar o tipo de entusiasmo que ele cria”.
Jackson já se via forçado a se disfarçar se quisesse andar pelo mundo “real” ou simplesmente ir a uma loja, sempre cercado de guarda-costas. No palco, porém, como sempre, ele encontrava seu elemento. A turnê de Bad durou de 12 de setembro de 1987 a 27 de janeiro de 1989. Passou por 15 países em quatro continentes.
No geral, a turnê foi bastante agitada, e por vezes eufórica. Até a seleção da cidade de estréia nos EUA gerou discussões. Jackson pretendia dar a largada no território americano em Atlanta, mas seu patrocinador, a Pepsi, achou que a cidade era por demais associada à imagem da concorrente, a Coca Cola, e o primeiro show teve de ser transferido para Kansas City. Dizem que Michael teria pedido a Deus: “Que a gente arrase!”. O show rendeu 750 mil dólares, quebrando o recorde anterior estabelecido por ele mesmo com a Victory Tour.
Os extrovertidos anos 1980 estavam quase acabando. Michael recebeu o Prêmio Artista da Década de sua confidente Liz Taylor. Ele assistiu de longe à inexpressiva venda do álbum dos Jacksons, 2300 Jackson Street, que não contou com a sua participação, e viu o contrato dos irmãos com a Epic chegar a um discreto fim. As grandes gravadoras deixaram bem claro que não lhes interessava gastar uma grande soma com The Jacksons a menos que Michael participasse. Em dezembro de 1989, ele foi eleito o Mais Importante Astro do Ano pela Entertainment Tonight. Thriller foi escolhido o Álbum Número Um dos Anos 80 pela revista Rolling Stone. Havia sido sem dúvida, a década de Michael Jackson. Até o presidente George Bush (pai) queria sua presença e, em abril de 1990, Jackson foi convidado para outra visita à Casa Branca, onde foi saudado como “Astro da Década” e condecorado por seu trabalho pelo bem das crianças.


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