segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

BIOGRAFIA: WE ARE THE WORLD









Em 1985 Michael Jackson e Lionel Richie compuseram "We Are The World", para ajudar a aliviar a fome do continente Africano. Lionel compôs, no piano, a melodia, e Michael escreveu a letra em um único dia. A composição ficou pronta 12 horas depois de a idéia ter sido proposta. 


Quase todos os cantores importantes dos EUA foram levados ao estúdio em Los Angeles para contribuir com sua participação na noite do American Music Awards (durante e depois da cerimônia). A maioria estava em Hollywood para o show da premiação, e ninguém queria ser visto como um ranzinza insensível. Michael não compareceu ao show para trabalhar o estribilho com Quincy Jones, que fez a produção.

Não deve ser fácil escrever uma canção para que todo tipo de voz – de Bob Dylan a Diana Ross, de Dionne Warwick a Kenny Rogers – consiga cantar, mas “We Are The World” conseguiu o feito. Para muitos, a entrada do esplêndido vocal de Jackson, fazendo a ponte, é o momento em que corre um arrepio pela espinha, o que o destaca como alguém à altura de qualquer um daqueles cantores. Entre os vocalistas solo estavam: Stevie Wonder, Paul Simon, Tina Turner, Billy Joel, Willie Nelson e Bruce Springsteen. Vários Jackson, Bob Geldof e Smokey Robinson foram listados como extras no coro. O disco USA for Africa [Apoio Unido dos Artistas Pela África] chegou ao primeiro lugar em todo o mundo e, vencedor do Grammy (“Canção do Ano”, com Lionel Richie, e “Gravação do Ano”, com Quincy Jones), levantou 200 milhões de dólares para a luta contra a fome na Etiópia.

Foi Quincy Jones quem enviou o demo de Michael e Lionel Richie para vários cantores, aconselhando-os que “deixassem o orgulho de lado”. A resposta foi tremenda e cerca de cinqüenta grandes astros tiveram de ser deixados de lado. Entre eles estava o astro da música country, John Denver, que já vinha ativamente fazendo campanhas contra a fome do mundo há vários anos. Madonna, por outro lado, preferiu não participar.










Jones selecionou a ordem de participação, procurando formar pares de homem/mulher com base na combinação das vozes. Contam que Bob Dylan estava com vergonha de cantar em um estúdio tão cheio de personalidades e Stevie Wonder lhe deu apoio ao piano. Foi necessária uma regravação, pois o ruído das jóias de Cindy Lauper estavam aparecendo na gravação.


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