No mês seguinte, outubro, Jackson lançou Invincible, a primeira coleção de novas canções lançadas pelo astro em seis anos, desde HIStory, em 1995. Produzido essencialmente por Rodney Jerkins e Teddy Riley, também há a participação de Carlos Santana na música "Whatever Happens", Slash em "Privacy" e ainda um rap póstumo de Notorious B.I.G.
Jackson também ajudou a formar o "United We Stand: What More Can I Give", concerto beneficente realizado no RFK Stadium em Washington em busca de fundos de caridade para os familiares das vitimas dos atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, onde cantou What More Can I Give junto com os outros cantores e Man in the Mirror sozinho, porém essa última não foi exibida na televisão.
Problemas com a Sony
Durante a rápida divulgação do álbum ficaram explícitas as divergências entre Michael e o então chefe da Sony Music, Tommy Mottola. Os problemas começaram em 2000,
quando Jackson tentou retirar a licença das gravações originais do
catálogo dele da gravadora para lançamento independente. Assim Michael
não precisaria dividir os lucros com a Sony. Entretanto, os advogados de
Jackson encontraram cláusulas no contrato dele com a gravadora que impediam a transação.
Para evitar uma disputa judicial, Michael e a Sony fecharam um acordo que permitiria que ele abandonasse a gravadora depois do lançamento de Invincible, mas não antes de um pacote de coletâneas que reuniriam os maiores sucessos dele. A crise se acentuou quando a canção "You Rock My World" vazou para as rádios americanas propositalmente e teve de ser lançada como primeiro compacto do álbum, Jackson queria que fosse Unbreakable. Assim, o Rei do Pop se negou a colaborar com o resto da divulgação de Invincible. Mesmo assim, a Sony ainda lançou, mesmo que de uma maneira irresponsável, 2 singles: Cry (mundialmente) e Butterflies (apenas nos Estados Unidos). Apenas Cry obteve um clipe, sem a presença de Jackson.
O Álbum
Invincible é conhecido como o "álbum mais caro da história", já que
só em produção, Jackson gastou cerca de 30 milhões de dólares. A Sony
boicotou o álbum retirando-o das lojas após três meses de lançamento.
Ainda assim Invincible vendeu cerca de 12 milhões de cópias no mundo
todo, algo difícil até para os artistas que estavam no auge na época.
What More Can I Give
Mais de 35 cantores contribuíram, como Shakira, Celine Dion, Ricky Martin, Luther Vandross, Justin Timberlake, Carlos Santana, Beyoncé, Laura Pausini e Mariah Carey. O compacto
nunca foi lançado devido aos desentendimentos de Michael com a Sony
Music. Além disso, especula-se que o envolvimento de um dos produtores
do projeto com a indústria do cinema pornográfico estadunidense teria afastado patrocinadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário